quinta-feira, maio 10, 2012


O tucumã

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Minha festinha de niver foi simples, só para a família mesmo, mas foi bem legal. Eu que fiz o bolo e tb fiz um pavê de pêssego. Nada era light e eu nem engordei e olha que eu comi bastante...hehehe.
Queria falar pra vcs sobre um fruto daqui na região norte desse Brasilzão.

O tucumã.
Gente, vou confessar pra vcs: hj eu acho uma delícia, mas mesmo sendo nativa, demorei a gostar. É um fruto oleoso e o gosto é bem exótico. Quem prova pela primeira vez é provável não gostar. Alguns são amargos e travosos, esses não são bons de comer, e outros são mais doces, uma delícia. Comemos ele puro ou então fazemos um sanduíche, que chamamos de x-caboquinho (pão francês - eu troquei pelo integral, queijo coalho e lascas de tucumã) ou comemos com tapioca. Ambos fazem muito sucesso por aqui. Eu simplesmente amo!
 
Quanto ao valor nutricional e calórico: é riquíssimo em vitamina A, tendo a vitamina 90 vezes mais que o abacate e 3 vezes superior a da cenoura, possuindo também alto teor de vitamina B (tiamina) e alto teor de vitamina C, rivalizando com os cítricos. Possui também alto valor energético (470 calorias por 100 gramas). É muita energia. Mas as pessoas não devem exagerar. Consumir três unidades por dia já é suficiente.

E como vcs podem ver na foto, mais da metade de seu tamanho é só o caroço. Muitos ribeirinhos e indígenas utilizam o caroço para fazer artesanato (brinco, anéis e etc).
Agora, mudando de assunto, palmas para mim, que ontem levantei a bunda do sofá e fui caminhar/correr. Gente, fazia um mês que não praticava nenhuma AF. Que bom que não engordei nesse tempo. Mas é assim, vc deixa de fazer um dia e no outro não quer mais, promete fazer na semana seguinte e vai enrolando, enrolando e quando vê, já passou 1 mês.

Xô, preguiça”

terça-feira, maio 08, 2012


23 anos - só que ao contrário

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23 anos, só que ao contrário....rs
 \o/

Para vocês que me conhecem tão pouco aqui pelo blog, não sabem o quanto meu coração é só gratidão ao meu Senhor e Deus por estar completando mais um ano de vida.

O texto abaixo eu escrevi ano passado e quem tiver paciência para ler....se refere a um período em que estive entre a vida e a morte.

O vale da sombra da morte muda as coisas, e dependendo de como você encara essa passagem por lá, ele te muda e te deixa mais forte.

Há exatamente um ano atrás (13/11/10), eu estava entrando no vale da sombra da morte e não sabia. Mas Deus, em sua infinita graça e misericórdia, esteve comigo em todo o tempo. Ele permitiu que eu descansasse nEle e com Ele por algum tempo (20 dias) num leito de hospital público, alternando entre salas isoladas, enfermaria e UTI, enquanto eu aprendia mais sobre fé, confiança e esperança nEle.

Quando os médicos me falaram que eu precisava ir para a UTI, um deles me perguntou se eu estava com medo de morrer. Lembro que essa pergunta me pegou de surpresa, porque eu não sabia que corria esse risco de vida, não porque estavam escondendo isso de mim, mas porque eu estava alheia à gravidade da situação. Pensei por uns segundos e respondi ao médico assim: “doutor, não tenho medo, porque não vim aqui a esse hospital para isso”. Só depois tive a dimensão do que aquelas palavras significaram para mim. Naquele momento eu estava colocando a minha fé em ação. Alí, eu já estava com minha vida totalmente na dependência de Deus e no empenho dos médicos. Meu corpo estava tomado por uma infecção generalizada que não cessava com os medicamentos, provocada pela perfuração do apêndice. Usava uma sonda nasogástrica e não podia me alimentar, nem ao menos beber água, e como se não bastasse, meu pulmão também foi afetado, estava com líquido e eu respirava com a ajuda de oxigênio.  Mas o que os médicos não sabiam é que aquela enfermidade não era para morte, mas para a glória do Senhor, para que o Filho de Deus fosse glorificado por ela. (João 11.4).

Eu tinha um quadro clínico considerado gravíssimo. Aos olhos de todos, eu precisava de um milagre. E eu precisava mesmo.

Do lado de fora do hospital, houve uma mobilização de oração. Minha família orava, meus amigos oravam, a igreja orava e até quem eu não conhecia também orava. 

A oração do justo pode muito em seus efeitos. O milagre ocorreu, a cura foi acontecendo. Meu corpo começou a responder a outros medicamentos, a infecção foi controlada e depois cessada, a sonda foi retirada e recebi alta da UTI. Já respirava sem oxigênio e fui liberada para me alimentar e finalmente, beber água. De toda aquela situação grave, o que mais me fazia falta era a água. No dia 29/11, eu recebi alta definitiva do hospital. Voltei para casa, para minha família, para os meus amigos. Voltei para a vida.

No total, foram três cirurgias para tentar limpar/remover a infecção do meu corpo. Deus não abriu mão da minha vida. 

O impossível é o campo preferencial da ação de Deus e a minha gratidão a Ele é um forte remédio contra a minha vaidade: fiquei com uma enorme cicatriz na barriga para que sempre que eu a veja glorifique a Deus pela cura. A cicatriz me faz enxergar o que aconteceu e me dá consciência de que sem Deus eu não teria sobrevivido.

Eu pude sobreviver sem água e comida por 10 dias, mas não poderia ter sobrevivido sem Deus nem por um dia se quer.

Hoje, a grande benção consiste em Deus usar a minha vida para que outros saibam que Ele é Deus!
Quem não confia nEle, não vivencia os Seus milagres.

Os Teus olhos me viram a substância ainda informe, e no Teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda. Que preciosos pra mim ó Deus, são os Teus pensamentos! E como é grande a soma deles. (Salmos 139: 16-17)